Se há uma coisa que devemos admirar no PCP é a fidelidade ao seu passado. Onde outros partidos, mesmo comunistas – veja-se o caso dos partidos comunistas francês, espanhol e italiano – já teriam feito uma revisão doutrinária, ou pelo menos uma mudança de discurso, face ao colapso de todas experiências comunistas nas suas diversas concretizações e ao estado comatoso das que restam, como Cuba e a Coreia do Norte, o PCP mantém puro e duro tudo: a doutrina, a sua versão da história, o discurso e as políticas.
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Fugindo das «notáveis realizações nos planos económico, social e cultural» |
Com uma extraordinária clareza, o panfleto, chamemos-lhe assim, publicado no Avante! «
A chamada «queda do muro de Berlim» mostra-nos que o PCP se encontra exactamente onde o deixou Álvaro Cunhal, não quando morreu em 2005, mas quando foi nomeado secretário-geral há 70 anos.
É como que um fanatismo religioso.
Credo quia absurdum.
1 comentário:
As religiões não têm discussão
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