Já várias vezes sublinhámos o facto da maior vulnerabilidade da dívida portuguesa residir na elevada dependência do exterior e não tanto no seu volume absoluto. A posição líquida face ao exterior da dívida pública e privada é um factor determinante do custo da dívida. E a esse respeito não podíamos estar pior, como se vê no diagrama seguinte extraído de Beware of falling masonry na Economist.
Com esta vulnerabilidade crescente e com um quadro recessivo para 2012 será surpresa a Standard & Poor's ter colocado o rating da dívida de longo prazo (BBB-) a de curto prazo (A-3) em creditwatch negative? Podemos sempre recorrer à cantilena das agências de rating, mas não será estúpido?
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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