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11/12/2011

ESTÓRIA E MORAL: O arrependido

Estória

Não vou repetir os muitos posts dedicados ao Professor Doutor Freitas do Amaral e ao seu percurso político sinuoso (ou será errático?) - hoje é um dia  de boa vontade. Vou apenas citar este de há 4 anos, onde recordei o panegírico manteigueiro do engenheiro Sócrates obrado pelo excelso professor, panegírico assim descrito pelo jornal SOL: «Quanto ao 'percurso académico' do cidadão José Sócrates, a defesa por ele apresentada foi, não apenas completa e satisfatória, mas mesmo brilhante».

Na sua nova encarnação a caminho da presidência da Galp, o excelso, indignado com a conferência de José Sócrates, onde este falou sobre a dívida pública, foi a correr à SIC Notícias desancar no ausente que «nos conduziu para a tragédia onde nos encontramos». Aproveitou para moer os antigos (antigos, nada de confusões!) líderes do PSD pelas suas críticas ao actual governo e, levado pelo entusiasmo, zurziu também o outro excelso Professor Doutor residente em Belém.

Moral

«O nosso arrependimento não é tanto um remorso pelo mal que fizemos, mas um receio das suas consequências». (La Rochefoucauld)

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