Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

08/12/2011

BREIQUINGUE NIUZ: M. de La Palice no governo

«Este ano o Natal e o Ano Novo calham em domingos e, portanto, as vésperas, tanto o dia 24 como o dia 31, são sábados (que) já são dias em que não há trabalho na Administração Pública, por princípio … (pelo que) não haverá nenhuma decisão do Governo este ano relativa a tolerância de ponto quer no dia 24 quer no dia 31», disse em conferência de imprensa o secretário de Estado da Presidência.

Esclarecimento:
A invocação de M. de La Palice no título pressupõe que ele teria dito o que se diz que ele disse: «s'il n'était pas mort serait en vie». Como ficámos a saber desde aqui, ele não disse isso, o que nos tem feito imensa falta. Já não faz porque o simpatiquíssimo Luís Marques Guedes tomou o seu lugar com a vantagem de estar vivo, que é o contrário de estar morto, como bem observou a filósofa estruturalista Lili Caneças.

Sem comentários: