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07/04/2021

É preciso desinfectar a universidade, infectada pelo vírus do politicamente correcto e vigiada pelas polícias do pensamento

A cobardia dos académicos em relação às polícias do pensamento que cada vez mais controlam as universidades, sobretudo nas áreas das ciências sociais, é tão comum que a dissidência tem de ser especialmente valorizada. É o que faço com o artigo O sequestro da Academia pelos licenciados em sensibilidade de Daniela Silva, doutoranda do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, de que cito o seu parágrafo final:
A Universidade não existe para construir um ambiente completamente “seguro” para os seus alunos, nem existe para ser um meio de validação enviesada das nossas crenças e valores. Por isso, não deveria jamais servir para intimidar quem se expressa livremente confiando que a Universidade é um espaço por excelência de reflexão e de conversação entre mentes curiosas e comprometidas com o rigor. Porém, solitário é o caminho daquele que enfrenta o fanatismo tóxico e a tirania dos sensíveis.

4 comentários:

Bilder disse...

Como disse outro isto ja nem com benzina se consegue limpar.

Anónimo disse...

Talvez com shelltox

Afonso de Portugal disse...

Finalmente uma posta no (im)Pertinências com que concordo a 100%.

Anónimo disse...


Outro assunto: O sequestro da universidade pelo PS

"Mediatizar justiça tem impacto na opinião"
Paula Fernando, investigadora do CES e do Observatório Permanente da Justiça, apresenta o estudo que indica que a mediatização de casos judiciais tem efeitos adversos, sobretudo, na opinião pública.

Como se um Observatório criado pelo Guterres se deve-se pronunciar sobre o preso de Evora. [Visitado pelo Secretário Geral Guterres]:
"O Observatório Permanente da Justiça (OPJ) do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, criado no ano 2000"