Sérgio Sousa Pinto, um exemplo raro de militante socialista tolerante e provido de coluna vertebral, resolveu participar na convenção Portugal e os portugueses - Reconfiguração social, política e económica para as próximas décadas, promovida pelo Movimento Europa e Liberdade, onde intervirão várias outras personalidades públicas que vão desde o centro-esquerda, centro-direita e a direita liberal até à extrema-direita, tais como Fátima Bonifácio, José Manuel Fernandes, João Cotrim de Figueiredo, Paulo Portas e muitos outros incluindo Álvaro Beleza, Henrique Neto e ainda André Ventura, a bête-noire da esquerdalhada.
Num país normal, a participação de Sousa Pinto seria vista como normal. Portugal não é, porém, um país normal, talvez porque tem uma esquerdalhada que fala em nome da esquerda e até fala, com grande desaforo, em nome do Portugal dos Pequeninos.
Excitada com o tema "A intolerância cultural e a ditadura do politicamente correcto" em que Sousa Pinto participará no painel, a esquerdalhada reagiu pavlovianamente, ou seja, levianamente como o cão de Pavlov, e começou a soprar as habituais indignações nos jornais e os habituais incêndios nas redes sociais onde maluquinhos desprovidos de neurónios torram Sousa Pinto pelo facto de, dizem, "branquear" André Ventura.
A Sousa Pinto atribuo quatro afonsos pela tesura de se borrifar para a intolerância militante da esquerdalhada e aos indignados com tal participação ofereço cinco bourbons, por nada esquecerem e nada aprenderem, e quatro chateaubriands, por não perceberem que o resultado destas patetices tem efeito contrário ao que pretendem.
1 comentário:
Já há uns tempos escrevi um comentário sobre o Sérgio, na altura fiquei alinhado com a intervenção dele sobre a identidade de género, hoje afirmo:
Nunca pensaria votar PS, mas se o Sergio fosse PM contra todos os lideres atuais, estaria completamente confortável em votar PS. (Parece uma heresia, mas…)
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