Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/04/2017

CASE STUDY: Trumpologia (17) - Mau perder

Mais trumpologia.

«À primeira vista Mauricio Macri, que visita a Casa Branca hoje (5.ª feira), parece ter pouco em comum com Donald Trump. O presidente argentino está a restaurar a sanidade da política do seu país depois de anos de populismo; o líder americano parece estar a tentar o contrário. Mas os dois, ambos filhos de promotores imobiliários, são velhos conhecidos: conheceram-se pela primeira vez na década de 1980, quando o pai de Macri vendeu terras a Trump. Ainda assim, o relacionamento entre os dois precisa de melhorias. Macri descreveu uma vez o Sr. Trump como "totalmente louco", e apoiou a campanha presidencial de Hillary Clinton. Por isso, provavelmente irão evitar os temas difíceis como o comércio. Macri também vai encontrar-se com Paul Ryan e Mitch McConnell, os líderes republicanos na Câmara e no Senado, respectivamente. De acordo com o pai do Sr. Macri, o Sr. Trump uma vez partiu os seus tacos de golfe frustrado por ter sido batido pelo jovem Mauricio. O presidente da Argentina deve esperar que a única coisa quebrada depois da reunião seja o gelo.» (The Economist Espresso)

Sem comentários: