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19/01/2004

DIÁRIO DE BORDO: 2 days behind enemy lines?

Se o ianque do Merde in France que vive na Ripoublika Franska pode ter um moto como «more than 20 years behind enemy lines», será que o tuga Impertinente, que foi fazer um trabalhinho a Madrid, pode escrever o Diário de Bordo «2 days behind enemy lines»?
Poderia se achasse que o problema da transferência dos centros de decisão para Castela é um problema com os espanhóis. Não é. Poderia se não achasse que nós somos o nosso pior inimigo. Nós, quero dizer a nossa languidez, diletantismo, aversão ao risco, pavor da concorrência, negligência atávica. Nós, quero dizer as nossas elites merdosas, sedentas de sinecuras. Nós, quero dizer os nossos intelectuais afrancesados escorrendo pesporrência e tiques.
O que é que eles têm que a nós nos falta? Know-how? Frio - só se fosse now-how. Capital? Gelado – com as taxas correntes há capital sequioso de ser investido com um ROI decente. Cojones? Cojones.

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