A minha amiga doutora Ana, psicóloga pela Sorbonne, socióloga e antropóloga nas horas vagas, telefonou-me indignada com a prosa horrorosamente machista do post de ontem.
Tentei explicar-lhe que o urinar no chão para marcar o território é, para muitos mamíferos machos, um comportamento perfeitamente natural inscrito nos seus genes, e o homem não passa dum mamífero macho, incompletamente domesticado. Ouviu-me com hums, o que nela significa ó filho falas muito bem mas não me convences. Acrescentei que o urinol me parecia uma boa solução de compromisso entre a incontornável animalidade do homem e a sua desejável humanização. Que também era necessário preservar a biodiversidade, etc. e tal.
Nada. Respondeu-me, definitiva, que já é tempo do novo homem chegar – o homem sensível, que chora, que usa cremes, em suma que urina sentado.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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