Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/01/2004

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: A semiótica da inesquecível socióloga

Secção Perguntas Impertinente
Escrito no Público pelo doutor Eduardo Prado Coelho e lido no DN:
«Não deixa de ser sociologicamente significativo que entre os anúncios da secção 'Relax' de um grande quotidiano português apareça esta sugestiva proposta: 'Inesquecível socióloga, 26 anos, exótica, elegante, corpo perfeito, convive distinto cavalheiro'
Escrito isto, o doutor PC faz as perguntas que todos gostaríamos de ter feito, mas só ele é capaz:
«Será inesquecível enquanto socióloga? Será inesquecível apesar de ser socióloga?»
Enquanto o doutor Eduardo se corrói com a semiótica da inesquecível socióloga, o Impertinente oferece-lhe, para o consolar, 2 chateaubriands pela confusão do «apesar de ser», que nada tem a ver com o caso, como se as sociólogas não fossem tão capazes como as antropólogas, por exemplo, de proporcionar momentos inesquecíveis, a um praticante da semiótica ou mesmo a um ser humano normal. E ainda 3 bourbons, não por continuar a ser praticante, que disso não tenho a certeza, mas por continuar a ser um bonzo.

Sem comentários: