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08/01/2012

CASE STUDY: Portugal em pequenino (2)

Se não fosse a contaminação pelos preconceitos das nossas elites ociosas, a populaça laurearia sem vergonha os portugueses que se distinguem nas profissões verdadeiramente competitivas. Já escrevi várias vezes, por exemplo aqui, serem os jogadores portugueses de futebol os únicos dos poucos profissionais verdadeiramente a trabalhar num mercado internacional competitivo e por isso sujeitos e a uma avaliação constante e impiedosa. Acrescento o especial Mourinho.

Devo hoje incluir também os nossos motards profissionais a darem cartas uma vez mais no Dakar, a prova de resistência mais dura e mais disputada do mundo, ocupando actualmente o 3.º (Helder Rodrigues) e 4.º (Paulo Gonçalves) lugares.

É também justo salientar o 8.º lugar de Carlos Sousa, um veterano do Dakar correndo com um carro chinês copycat de um BMW crossover, assistido pela equipa chinesa Great Wall, o que faz dele uma espécie de Mexia do Dakar, sem os Espíritos, sem o lóbi e sem mercado protegido.

Falando em chineses, não podemos esquecer Futre, um outro profissional de sucesso do futebol no mercado ibérico, um precursor que enunciou o lema inspirador para as próximas décadas: «vai vir charters da China».

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