António Costa, presidente da câmara em ano sabático e candidato a candidato a primeiro-ministro, assistiu impávido e silencioso à nacionalização do BPN, promovida pelo governo Sócrates que se seguiu àquele de que foi ministro de Estado, isto é adjunto de Sócrates.
Com três anos de atraso, vem agora desafiar o governo a «falar verdade» no caso BES e a defender que «não podemos é criar esta ilusão junto das pessoas que é uma solução sem dor, não. É uma solução que tem dor como, aliás, acontece habitualmente quando se resolvem problemas».
Saberá Costa que, segundo Teixeira dos Santos, quando o BPN foi nacionalizado já tinha um buraco de 2 mil milhões nos capitais próprios e que o Novo Banco depois de expurgados os activos e passivos que ficaram no BES tem, segundo o balanço provisório publicado, 4 mil milhões de capitais próprios? É claro que isso não significa que seja «uma solução sem dor» porque necessariamente tem riscos. Diferentemente, a solução BPN já tinha dor antes de começar e só poderia ser um desastre - principalmente depois de o governo deixar na mão dos accionistas os activos com valor da SLN.
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Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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11/08/2014
O ruído do silêncio da gente honrada no PS é ensurdecedor (90) - Faz o que digo, não faças o que faço
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2 comentários:
António Costa ainda não teve coragem para dirigir uma crítica que fosse a Ricardo Salgado... porque será?
Talvez pelas mesmas razões por que ainda não teve coragem para criticar quem foi responsável pela nacionalização do BPN...
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