A imprensa doméstica costuma fazer umas listas meias parvas com classificações bizarras muito apreciadas pelos jornalistas, eles saberão porquê. Uma das mais parvas é a «lista dos mais poderosos da economia portuguesa» do Jornal de Negócios com 50 nomes que incluem o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o presidente dos Lampiões, Luís Filipe Vieira, ambos os presidentes criaturas sem as quais a economia portuguesa ficaria de rastos, como se sabe. E também, pasme-se, José Sócrates o principal responsável pela bancarrota da economia portuguesa.
Entre outras singularidades, a «lista dos mais poderosos da economia portuguesa» apresenta dois estrangeiros nos lugares cimeiros – Mario Draghi (8.º) e Angela Merkel (7.º) que na lista de 2013 foram os primeiros – o que só por si diz muito sobre a aceitação que o estatuto de protectorado já ganhou entre os portugueses.
Muito sugestiva é a descida do pódio em 2013 do DDT Ricardo Salgado para 48.º lugar em 2014. Muito sugestiva e bastante injusta para quem só este ano revelou em toda a extensão o impacto da sua persona na economia portuguesa.
A maior das singularidades na «lista dos mais poderosos da economia portuguesa» é, porém, acredite se quiser, o nome do 6.º mais poderoso da economia - Joaquim de Sousa Ribeiro, presidente do Tribunal Constitucional. No top five que ainda falta conhecer não devemos excluir outras singularidades do mesmo calibre.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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