Com a adesão de João Salgueiro à militância da terceira-idade na defesa da imutabilidade das pensões, fundada na suposta contratualidade do sistema de Segurança Social, a acrescentar às adesões já conhecidas de Manuela Ferreira Leite, Luís Mira Amaral, Aníbal Cavaco Silva (militante recentemente na clandestinidade) e tantos outros, confirma-se Silva Lopes como a única voz dissonante entre as luminárias do regime.
Mais depressa se aceita a indignação da maioria anónima da legião dos 3,6 milhões de pensionistas, vivendo nas cavernas platónicas de alienação do Estado Social, do que os protestos por causa própria destas luminárias que tinham a obrigação de conhecer a insustentabilidade intrínseca deste esquema de Ponzi e, ainda para mais, porque participaram em governos que nos conduzirem com a maior das irresponsabilidades à situação em que nos encontramos de falência do Estado e do País - sim, do País; aliás, o País está mais falido do que o Estado.
Declaração de interesse: também não me convém nada o corte da pensão «adquirida» com mais de 40 anos de suadas contribuições.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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1 comentário:
Quando se constitui um direito positivo (ie, um direito económico, como uma reformna ou pensão), consituem-se obrigações económicas de valor contrário.
Quando alguém tem direito a receber algo, alguém ficará com a obrigação de o pagar.
Não terão os contribuintes também o direito a recorrer aos tribunais a negar-se ao dever que lhes foi imposto, sem o seu acordo, de pagar reformas generosas para as quais os beneficiários só descontaram uma pequena fração?
JEM
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