Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

12/06/2013

Nem todos os obamas de Obama fazem felizes os obamófilos: episódio (66) – They can sue and they do

A American Civil Liberties Union (ACLU) processou ontem a administração Obama pelo «arrastão» de milhões de registos de chamadas telefónicas, incluindo números de telefones contactados, localização, hora e duração, ao abrigo de um programa secreto denunciado por Edward J. Snowden que trabalhava para a National Security Agency (NSA).

Estes programas de vigilância sem autorização judicial começaram com a administração Bush em 2006 com a aprovação de um tribunal de segurança nacional e nunca foram sancionados pelo congresso. Evidentemente que tais programas são censuráveis quer sejam da administração Bush quer da de Obama, apesar de «escutando» o silêncio comprometido da esquerdalhada poder não parecer. Silêncio que contrastaria com o inevitável volumoso ruído de reacções indignadas se George W. ainda morasse na Casa Branca.

A maior humilhação terá sido o euro-deputado Markus Ferber da CSU alemã classificar os métodos da administração Obama como «Stasi-Methoden auf amerikanisch» (para refrescar as memórias, a Stasi era a PIDE da RDA nos tempos comunistas).

Sem comentários: