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13/06/2013

DIÁRIO DE BORDO: Os pastorinhos da economia dos amanhãs que cantam são quase a única razão de esperança

Reflexões filosóficas neste dia de Santo António de Lisboa

 
As perspectivas não são boas. Meia dúzia de sinais positivos são esmagados pela dívida pletórica. E não é só, nem sobretudo, a dívida pública. É a dívida bruta do país que deve andar por quase 300% do PIB, a demonstrar que o país tem o Estado que merece.

Quase a única razão de esperança são os prognósticos catastróficos e a obsessiva malhação no Gaspar, por quase todas aquelas pitonisas cujos poderes preditivos foram demonstrados pela sua visão dos amanhãs que cantavam até há 2 anos, enquanto a economia estagnava (des)multiplicada pelo investimento público, a dívida aumentava e as culpas eram endossadas sucessivamente para a economia de casino, o neoliberalismo, as agências de rating, Angela Merkel, até chegar agora ao triste Gaspar soterrado por antecessores tão ilustres.

Ora, penso, para me animar, sendo os poderes preditivos destes pastorinhos da economia dos amanhãs cantantes o que a história mostrou que são, talvez ainda possamos ter esperança.

1 comentário:

Unknown disse...

Na eterna guerra entre o "e se..." Vs "uma Realidade *#$%&dida", não é díficil adivinhar quem sairá sempre vencedor...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/06/o-paradoxo-socialista-vs-realidade.html