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Não me parece que Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura até recentemente, seja uma dessas pessoas. Não tem legitimidade, nem moral, porque ainda há 3 meses se sentava à mesma mesa com Paulo Núncio e para se demitir alegou «razões graves de saúde». Quem 3 meses depois se manifesta assim ou é muito volúvel ou tem um grave problema de carácter. Também não fica bem no retrato que quem deitava abaixo FJV até há 3 meses, por estar no governo, o cite agora oportunisticamente e o incense pela coragem - em rigor, cobardia seria o atributo que melhor lhe assentaria neste caso.
O défice de memória é mais grave do que o défice orçamental. Estou cansado desta gente sempre a apanhar comboios e descer deles.
LEMA: «Os cidadãos deste país não devem ter memória curta e deixar branquear as responsabilidades destas elites merdosas que nos têm desgovernado e pretendem ressuscitar purificadas das suas asneiras, incompetências e cobardias.»
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