Feito o esclarecimento, cito a opinião de Clara Ferreira Alves, insuspeita de má vontade a priori em relação a um François Hollande ungido do PS francês, comentando na Revista do Expresso um artigo da Vanity Fair:
«Acabo de ler uma história repugnante sobre um político. Não, não é português. É francês e chama-se François Hollande. É Presidente da República. A história é contada na ''Vanity Fair" e contém os pormenores do trilátero Ségolene Royal, Hollande, Valérie Trierweiler. Ficamos a saber que durante anos, o dito Hollande enganou a mulher, Royal, com uma jornalista amiga do casal, que 'cobria' os assuntos cio PS francês para a "Paris -Match" aproveitando para exaltar Hollande, com a cumplicidade deste, e humilhar Royal, mesmo quando o affaire era público. Encontravam-se secretamente na casa de um político socialista, o mesmo que Trierweiler não hesitou em apoiar num twitter famoso, fazendo Royal perder o lugar de deputada. Trierweiler tinha três filhos de um marido de quem entretanto se separou e Royal e Hollande tinham quatro. Parece que os filhos de Royal não falam com o pai. A história é repugnante, não pela infidelidade (que Mitterrand praticou como ninguém) mas pela execução dessa infidelidade. Hollande aparece como um ser humano sem ética, sem lealdade, manipulável e manipulador. Um senhor em quem não se pode ter confiança.»
Depois de ler o artigo do Vanity Fair, uma recomendável radiografia ao inner circle de Hollande, confirmo a justeza do juízo da Pluma Caprichosa - «um ser humano sem ética, sem lealdade, manipulável e manipulador».
2 comentários:
A comunicação social portuguesa não vai encontrar aqui qualquer relevância, pelo que, o assunto passará à margem. Já se fosse de um político da área de direita...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2012/12/filhos-e-enteados-da-comunicacao-social.html
Então como explica CFA que, nas últimas eleições, Royal tenha dito numa entrevista que o ex-marido era alguém em que se podia confiar?
Enviar um comentário