Com aquelas palavras Martin Schulz, o presidente do Parlamento Europeu, uma das instituições do planeta mais inúteis por cabeça, mencionou um facto indesmentível (a ida de Passos Coelho a Angola para vender umas peças do serviço de prata da família), fez uma previsão bastante provável (a continuação do declínio de Portugal, admitido pelos mais lúcidos portugueses pelo menos desde Eça e Ramalho), e decretou como artigo de fé as propriedades salvíficas da União Europeia.
Como habitualmente, vamos ficar indignados e rasgar as vestes em nome de um patriotismo bolorento e auto-complacente, em vez de ocupados a trabalhar para travar o declínio e dispensar a venda das pratas. E, já agora, para demonstrarmos que há vida para além
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