A carta que Seguro critica não ter sido assinada por Passos Coelho é uma carta que apela:
- À liberalização do sector de serviços removendo as barreiras à entrada nos mercados e à concorrência;
- À criação de um mercado único digital e à remoção das barreiras nacionais ao comércio online;
- À criação de um mercado único eficaz e eficiente da energia, removendo as barreiras para investir nas infraestruturas;
- A iniciativas comuns na área da investigação e da inovação, com a criação de um regime comunitário de capital de risco; …; adopção de reformas para criar um sistema business-friendly de propriedade intelectual;
- A acções para desenvolver mercados globais abertos, com acordos comerciais com a Índia, Canadá, ... , Mercosur e Japão; a aprofundar a integração económica com os EU; …
- Reduzir o peso da regulação comunitária;
- Promover o bom funcionamento dos mercados de trabalho; …; reduzir o número de profissões reguladas; …
- Desenvolver um sector de serviços financeiros dinâmico e competitivo…
Em conclusão: ou Seguro não leu a carta ou Seguro converteu-se ao liberalismo ou … temos mais um caso do trilema de Žižek.
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