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28/11/2016

Lost in translation (281) - «Ditador brutal» disse um, «marcante», traduziu o outro

Observador
O presidente eleito Donald Trump, um conhecido racista, xenófobo e misógino, referiu-se a Fidel Castro como «um ditador brutal que oprimiu o seu próprio povo durante quase seis décadas», acrescentando. «a herança de Fidel Castro é de pelotões de fuzilamento, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais».

Já o presidente Marcelo, um campeão dos afectos, das liberdades e dos direitos num país que sofreu a longa noite fascista que fez em 48 anos uns 200 mortos, recordou a sua visita recente de homenagem ao agora defunto e referiu-se a ele como um «protagonista controverso mas marcante».

4 comentários:

Anónimo disse...

Salazar reprimiu e perseguiu comunistas porque estes faziam actividades subversivas para o Estado. Como pessoa bem informada, conhecedor do resultado do comunismo na URSS, Salazar limitou-se a defender a sua pátria, das loucuras dos radicais comunistas. A sua ambição não seria o vil metal, mas a pátria. Morreu tendo cerca de 250 contos na conta bancária. Já o mesmo não se pode dizer de alguns socialistas que vivem como nababos e não lhe chegavam aos calcanhares.

Lura do Grilo disse...

Há muitos mais mortos durante a guerrilha.

Vivendi disse...

E por terras africanas... foi destruir o nosso Ultramar.

JF disse...

Talvez a causa para as supostas 8.190 mortes que refere na sua publicação, possa ser devida (pelo menos uma parte) à barba de Fidel Castro, que segundo um relatório produzido em 1975 pelos serviços de informação dos Estados Unidos da América, a Central Intelligence Agency (CIA), era uma das causas do poder detido por Fidel; daí ter sido elaborado um plano pela CIA (que não chegou a ser executado) para provocar a queda da sua barba, através de um producto químico que seria colocado em contacto com o corpo, ou administrado no seu organismo.