Outras coisas: «Para mim Costa não é um mistério», «Coisas que outros escreveram sobre Costa, as quais...»
«Há quem diga que António Costa, com este namoro à esquerda, vai pôr em perigo o futuro do Partido Socialista. Não é assim: Costa já destruiu em boa parte o PS.
E porquê? Porque o PS deixou de ser um partido em que se possa confiar.
Antes, havia uma certeza: os eleitores moderados podiam votar tranquilamente no PS pois este não levaria o PCP para o Governo. Ora, suceda o que suceder, esta certeza deixou de existir. Mesmo que o acordo à esquerda não se confirme (e eu penso que não se confirmará), essa garantia de que o PS não daria as mãos aos comunistas acabou.
Mas o contrário também é verdade. Se o PS, depois de ter insinuado que pode fazer uma coligação de esquerda, deixar passar um Governo do PSD/CDS, será visto como um traidor pela esquerda. Será visto como alguém que andou durante todos estes dias a enganar a esquerda. E se a esquerda já não gostava dele antes, passará a detestá-lo.
Este ziguezague entre a esquerda e a direita já começara a fazer estragos com a questão presidencial. António Costa deu extemporaneamente a ideia de que apoiaria Sampaio da Nóvoa – provocando com isso uma reação no partido e o avanço de Maria de Belém. Ou seja, também aqui Costa conseguiu partir ao meio o PS – entregando o poder ao candidato da direita, Marcelo Rebelo de Sousa.
Alguns acharam ‘muito hábeis’ estas manobras de António Costa. O resultado está à vista. Há quem já tenha abandonado o campo antes de o jogo acabar, como Sérgio Sousa Pinto. Por este caminho, seguir-se-ão Francisco Assis, Vera Jardim, António Vitorino, Maria de Belém, Álvaro Beleza, António Galamba, etc.
Mas, aconteça o que acontecer, a credibilidade do PS já foi seriamente abalada.»
«Costa já está a destruir o PS», José António Saraiva no jornal SOL
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
11/10/2015
TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA: Coisas que outros escreveram sobre Costa, as quais, por isso, já não precisam de ser escritas (23)
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1 comentário:
É o principio do fim!
Quem ganha com isto?
O BE já está a ganhar!
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