É difícil não concordar com os remédios que Swarup prescreve, não para acabar com as crises, que segundo ele seria um propósito utópico, mas para as limitar na frequência, na extensão e na profundidade. O primeiro remédio é não tomar demasiados remédios, criando pesadas regulações financeiras – meu conselho pessoal: fazer uma fogueira com os milhares de páginas da lei Dodd-Frank (ver este post) e desmanchar a teia de aranha que lhe está associada.
A teia de aranha segundo a Economist |
O segundo remédio é não deixar os bancos serem demasiado grandes (ver o artigo de Martin Wolf citado no post anterior) – aumentar o capital mínimo exigido em percentagem do activo vai nesse caminho na medida em que obriga os accionistas a meter a cabeço no cutelo em vez de alavancarem desmesuradamente os depósitos dos clientes.
Tomados os dois primeiros, o terceiro remédio é aceitar as crises como um facto inexorável resultante da natureza humana, consolando-nos com o facto histórico de várias crises terem eclodido em resultado de grandes inovações a que se seguiram períodos de especulação desmedida e optimismo irracional.
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