Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
05/05/2014
DIÁLOGOS DE PLUTÃO: Se saímos a ele o devemos
Ponto: Senhor Engenheiro como comenta a saída limpa?
Senhor Engenheiro: Em primeiro lugar é preciso não esquecer que só foi necessário sair porque tivemos de entrar.
Ponto: Como assim?
Senhor Engenheiro: Tivemos de entrar porque o Coelho votou contra o PEC IV.
Ponto: Mas diz-se que o governo já não tinha dinheiro para pagar salários…
Senhor Engenheiro: É mentira. É uma enorme falsidade. O dinheiro sempre apareceu quando foi preciso.
Ponto: Como assim?
Senhor Engenheiro: Olhe, veja a dívida que o meu governo deixou... praticamente 100% do PIB… Acha que teria sido possível se o dinheiro não tivesse aparecido?
Ponto: Voltando à saída limpa…
Senhor Engenheiro: É absolutamente enganadora a versão histórica que o primeiro-ministro tem dado, segundo a qual foi o anterior Governo que atirou Portugal para a ajuda externa.
Ponto: Mas não foi o seu governo que pediu ajuda?
Senhor Engenheiro: Porque o Coelho votou contra o PEC IV. O pedido de ajuda foi uma medida patriótica do meu governo que aproveitou a este governo e lhe permitiu fazer o brilharete.
Ponto: Com o PEC IV não teria sido necessária a austeridade?
Senhor Engenheiro: Não. De maneira nenhuma. Seria uma espécie de redressement avant la lettre, como o do mon ami François.
(Diálogo quase imaginário, imaginado a partir do tempo de antena do senhor Engenheiro)
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delírios pontuais,
E agora José?
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