Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

29/05/2012

A mis-en-plis é cara? Não é. A pergunta certa é: para que serve a mis-en-plis?

Segundo o Correio da Manhã, «a empresa Marina Cruz Cabeleireiros, responsável pela imagem das principais estrelas da RTP, em Lisboa, cobrou em 2011 à televisão pública cerca de 300 mil euros de avença anual pelos seus serviços de cabeleireiro, não incluindo a caracterização».

Supondo que a RTP mobiliza em média por dia uma dúzia de estrelas carecendo de uma mise-en-plis (assim se chamavam essas operações no passado), 300 mil euros daria para pagar cada uma por menos de 70 euros. Não é caro, pelos preços de mercado. Mas qual o préstimo da mis-en-plis para efeitos do mítico serviço público? Ou, para ir raiz do cabelo, para que servem as cabeças debaixo da mis-en-plis para esse mesmo efeito?

Sem comentários: