Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

06/12/2003

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: o fauno ataca de novo e Mme. la ministre tenta aguentar o bote.

Secção Musgo Viscoso
Deixando claro que se está borrifando para o governo central e para os figurões dos partidos da coligação, o fauno do Atlântico, doutor Jardim, arrota no seu quintal as postas de pescada que lhe apetece. Disse o fauno (ou Bokassa, segundo o venerando doutor Jaime Gama) no debate do Orçamento 2004 nós é que desautorizamos a linha de pacto com o regime que esses senhores têm lá em Lisboa.
Três pilatos para o governo central e os figurões.

Secção Assaults of thoughts
A quem a acusava d'avoir plongé son pays en récession, respondeu Mme Ferreira Leite a Le Monde "Qu'il y ait ou non pacte de stabilité, qu'il disparaisse ou non, qu'il y ait ou non des règles minimales de politique budgétaire, il y a un point acquis en Europe: il n'est pas possible de croître sans finances publiques équilibrées. Il n'est pas possible d'avoir une croissance durable en augmentant la dépense publique".
Respondeu bem. E, certamente não por acaso, quando a economia europeia ainda patina, o défice da balança comercial baixou 11,1% nos primeiros 3 trimestres, com o aumento de 2,4% nas exportações e a redução de 2,1% nas importações.
É preciso é não ceder aos Bokassas, nem fraquejar face à choraminguice dos sindicatos e ao folclórico estardalhaço da esquerdalhada.
Um afonso (líquido das cedências ao Bokassa atlântico) para Mme Ferreira Leite.

Sem comentários: