De propósito ou sem querer, o camarada Américo revelou o grande disfarce do Bloco. Um partido que continua a seguir uma ideologia que fracassou e espalhou violência, miséria e pobreza em todo o lado onde chegou ao poder. Mas usa uma linguagem moderna atraente para os jovens e até os liberais urbanos para disfarçar a sua verdadeira natureza. Um partido onde quem pensa são os discípulos dos três russos, neste caso Louça, Fazendas e Rosas, mas os rostos da falsa modernidade são a Catarina, as manas Mortágua e a Marisa. Ninguém tenha ilusões, o poder está com os velhos revolucionários, não está com as senhoras simpáticas. Além disso, as senhoras simpáticas pensam como os velhos revolucionários. Tudo o que sabem foi com eles que aprenderam.
Nas ideias de muitas das moções apresentadas no Congresso, há uma linha constante: o anti-capitalismo, e a luta contra a economia de mercado e a iniciativa privada. A política económica do Bloco tem um objectivo máximo: a nacionalização da economia. Os bancos, os CTT e a TAP seriam apenas o início. Depois nacionalizariam a EDP, a Galp, as várias indústrias, as seguradoras, a hotelaria, as empresas agrícolas e os meios de comunicação social. Quando Louçã sugere Mariana Mortágua para ministra das Finanças, o que quer dizer é que ela seria a CEO da economia portuguesa, e ele seria naturalmente o Chairman.»
Excerto de O anti-capitalismo do Bloco, João Marques de Almeida no Observador
Por falar em anti-capitalismo, recordo que o capitalismo e os mercados são apenas a democracia liberal a funcionar na economia, sem os quais a democracia no mínimo é meramente formal e no máximo não existe. E, já agora, recordo também que a aliança espúria e oportunista do Dr. Costa com os marxismos comunista e bloquista, para governar apesar de ter perdido as eleições de 2015, contaminou irremediavelmente o Partido Socialista e está a transformá-lo num partido colectivista cujo propósito se resume à ocupação do aparelho de Estado fazendo o país pagar por isso um elevado preço.
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