Média diária desde o início da vacinação em 27-12-2020; 70% da população vacinada no final de Setembro; 100 mil pessoas incluindo "privados"; maiores de 60 anos vacinados na primeira semana de Junho |
Apesar de uma melhoria lenta, o padrão mantém-se: uma média móvel de 7 dias inferior a 60 mil doses diárias, com uma grande quebra nos fins de semana. A data final de conclusão à média dos últimos 7 dias continua a escorregar para o próximo ano o que, a verificar-se, significará um inverno em que uma parte significativa da população ainda não estará vacinada.
Em cima do atraso do plano de vacinação, temos prioridades definidas para atender aos egoísmos corporativos. Qual é o sentido de vacinar prioritariamente quase 200 mil funcionários se dos 225 mil testes realizados nas escolas pelo ministério da Educação só foram detectados 340 positivos o equivalente a uma taxa de 0,15%, inferior a um quinto da taxa média em Portugal?
Neste contexto, é ainda mais inacreditável a falta de vergonha ou de siso (cortar ao gosto) do Dr. Costa ao afirmar que Portugal vai «chegar ao grau de imunização dos ingleses mais ou menos ao mesmo tempo» quando se sabe que em 1 de Maio o Reino Unido tinha 23% da população imunizada e 51% com pelo menos uma dose e os números do Portugal dos Pequeninos, dois dias depois, eram respectivamente 9% e 25%.
1 comentário:
Inpertinente isto vai lhes (PS) correr bem.
A razão é simples o 70% é para erradicar o vírus, mas diz-se que é a imunidade de grupo.
O erro está em achar que os 70% é necessário.
Mas quando 30% estiver vacinado já vai existir imunidade de grupo, pode não chegar para irradicar o virus, mas serve para eliminar a transmissão.
Estas postas são pertinentes, no entanto o que vai acontecer é que a meta não é necessária.
Abraço
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