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08/02/2019

ACREDITE SE QUISER: De como o fassismo promoveu a igualdade de "géneros", ainda que no fassismo não houvesse "géneros"


«As mulheres da PIDE também torturavam como os homens

A anterior biografia que fez de um pide foi criticada pelo PCP. A historiadora Irene Flunser Pimentel lança novo livro e insiste em dar a conhecer os que à ordem de Salazar violentaram milhares de presos políticos.» (DN)

2 comentários:

Ricardo disse...

"Desde que a frente de esquerda tomou conta disto, surgiu um ligeiro obstáculo ao aproveitamento das tragédias íntimas. Claro que os cidadãos continuaram a matar-se e a agredir-se com o empenho do costume, que comparativamente com o “estrangeiro” até nem é demasiado. Mas a impossibilidade logística de culpar Pedro Passos Coelho e a “troika” pela sessão de pancadaria de anteontem numa marquise de Moscavide tornou a pancadaria desinteressante, para os “media”, que passaram a noticiá-la como o caso particular que realmente é, e para os partidos outrora escandalizados, que partiram em busca de novos desafios. Mesmo em tragédias públicas, de que os incêndios de 2017 são o maior exemplo, meio mundo decidiu ignorar a responsabilidade do poder e dos poderes no destino de centenas de infelizes. Perante os infelizes que perderam a vida e os infelizes que perderam o resto, a actriz que chefia o Bloco de Esquerda limitou-se a exigir: “Que venha a chuva. Bom dia!” É triste ver uma profissional da indignação fingida descer a tais abismos de moderação e doçura."------------do último artigo do Gonçalves no Observador

Oscar Maximo disse...

Os meus parabéns, está muito bem retratado. As mulheres da PIDE usavam grandes decotes e não prescindiam da banda da cruz suástica. Qualquer colecionador de revistas aos quadradinhos sabe disso.