Segundo o seu CV oficial, «Bruno Maçães nasceu em 1974. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa. É doutorado em Ciência Política pela Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Foi Professor de política económica internacional na Universidade de Yonsei na Coreia do Sul de 2006 a 2007. Trabalhou no American Enterprise Institute em 2008. De 2008 a 2011 participou na criação de uma nova universidade internacional em Berlim, o European College of Liberal Arts. De Junho de 2011 a Março de 2013 foi assessor político do Primeiro-Ministro. Foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus entre 2013 e 2015, no XIX Governo Constitucional.»
Depois de ter saído do governo foi praticamente esquecido pelos mídia até que, alegadamente, enviou a uma jornalista "dick pics" (don't ask) o que tornou o seu dick um objecto público, por assim dizer, ou pelo menos objecto da atenção de jornalistas (penis envy?).
Bruno Maçães chegou assim ao topo do mundo no Portugal dos Pequeninos por más razões.
Boas ou más - é matéria de opinião - as razões são alheias à sua obra científica à qual ninguém no Portugal dos Pequeninos parece ter ligado nenhuma, talvez porque tenha passado por aquele governo "neoliberal" que tanto mal causou aos portugueses ao aplicar as medidas negociadas pelo governo de Sócrates, antes deste ir estudar para Paris, para resolver os problemas que os seus governos socialistas por cá deixaram.
Felizmente para Bruno Maçães, ele acabou por chegar ao topo do mundo por outras mãos um poucochinho mais qualificadas para tal do que a revista Visão que tratou com grande soma de pormenor dos "dick pics" enviados à jornalista.
Essas mãos foram as da Economist que publicou há duas semanas uma elogiosa review do seu livro «Belt and Road: A Chinese World Order», livro que com excepção de Francisco José Viegas (que esteve com Maçães no governo "neoliberal") foi olimpicamente ignorado pelo jornalismo doméstico que esgotou o seu interesse na pila da criatura.
1 comentário:
«Procurarás apaixonadamente o teu marido, mas ele te dominará»
«et ad virum tuum erit appetitus tuus, ipse autem dominabitur tui»
Foi assim que começou a inveja do pénis.
A serpente era lixada... Decerto que foi ela que inventou o bóbó.
“Clinton lied. A man might forget where he parks or where he lives, but he never forgets oral sex, no matter how bad it is.” ― Barbara Bush
Quando eu fui adolescente e, mais tarde, adulto, elas (as miúdas, as mulheres) sabiam que mais vale um na mão do que dois a voar. Depois de o apanhar (de passarem a serem donas domésticas), enfiá-lo-iam aonde lhes aprouvesse.
Em tempos de mariquinhas, não admira visões, espessos e bicas.
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