Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

21/01/2014

Pro memoria (160) – Segundo Olli Rehn o governo de Sócrates só reagiu quando já estava encostado à parede

«Segundo o comissário, o processo de ajustamento não teria sido tão doloroso se Portugal tivesse actuado mais cedo, e não apenas quando já estava "encostado à parede", em Abril de 2011, recordando que quase um ano antes, em Junho de 2010, já falava sobre a possibilidade de um programa com o então ministro das Finanças (do governo socialista de José Sócrates), Fernando Teixeira dos Santos.» (Ler o resto aqui.)

A «parede» era neste caso uma tesouraria próxima do zero, insuficiente até para pagar os vencimentos dos funcionários públicos no mês seguinte. Recordemos, a propósito, o gráfico seguinte do Impertinente, publicado o ano passado:

Sem comentários: