Segundo a pitoresca descrição de uma newsletter da JusNet, o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 05-11-2013 julgou que «o facto de o empregador ter deixado de dirigir a palavra à trabalhadora, por não ver com bons olhos a decisão desta de continuar a amamentar o filho, justifica a resolução do contrato com justa causa.»
Quem se julgará este empregador? Só se for Deus, pois se até papa incentiva mães a amamentarem na Capela Sistina…
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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14/01/2014
De boas más intenções está o inferno cheio (18) – Amamentar ou não amamentar
Etiquetas:
delírios pontuais,
Ridendo castigat mores
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1 comentário:
Cuidado, aparentemente o caso pode ser um pouco mais complexo do que isso, pelo que li (e não li tudo) ambas eram médicas e a pessoa que estava a amamentar estava a antidepressivos (66), que não sei qual se passam ou não para o leite materno, mas geralmente passa quase tudo para o leite materno.
Além disso a empregada já estava a amamentar até aos 18 meses (64), altura em que a chefe(?) lhe pediu um atestado medico comprovativo dessa situação (65,67,68).
Ao que a chefe envia para a Ordem dos Médicos ambas as coisas (a situação de amamentação e o atestado)(69)
Parece-me mais ser daqueles braços de força e guerrinhas, envolvendo má vontade (de ambas as partes?), que acabam em tribunal...
O seu post torna-se assim um pouco sensacionalista de mais, o que nem é nada costume deste blog, daí ter feito este comentário.
PS: os números referem-se ao grupo II do acórdão.
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