Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

31/01/2014

Encalhados numa ruga do contínuo espaço-tempo (12) – A razão da sua existência está suspensa/terminou (cortar conforme o gosto) por estarem vazios os cofres

«É grave os partidos socialistas terem esquecido a razão da sua existência», disse António Costa, o actual presidente da câmara de Lisboa com obra de consolidação da obra dos seus antecessores, a estagiar para putativo futuro líder do PS e primeiro-ministro ou presidente da República, consoante os gostos, em entrevista ao Negócios. Parece tê-lo dito a propósito do seu camarada François Hollande que, no intervalo das visitas à sua actual namorada e putativa futura primeira-dama, terá tido um episódio de lucidez pontual, talvez percebendo a falência das receitas da sua família política.

1 comentário:

Anónimo disse...

A pergunta é para todos os partidos (e alguns inteiros): qual a razão da sua existência?
Claro que, com a prática de um século e picos, só os suínos e as bestas de carga, adultos, é que ainda não sabem a razão de tal existência. Os mencionados atrás sabem, quando eram infantes, qual a razão — a mama.
eao — que cumprimenta pelo vosso excelente nível.