Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

02/01/2014

CASE STUDY: Um imenso Portugal (3)

Uma espécie de sequela de (1) e (2) e um ponto de situação do estado em que o socialismo tropical do PT de Lula da Silva e da «presidenta» Dilma está a deixar o Brasil, depois de 8 anos de 1995 a 2002 em que Fernando Henrique Cardoso domou a inflação endémica e lançou as bases para uma economia moderna e competitiva. Para mais dados e análise ver o Special Report Brazil da Economist.

Em cima de séculos a aumentar os custos de contexto que conduziram a uma economia inimiga da empresa, do risco e da iniciativa, uma década a aumentar os custos salariais muito acima da produtividade. Dois ingredientes da fórmula perfeita para o desastre a prazo.


(Continua)

2 comentários:

Unknown disse...

As previsoes catastroficas felizmente não se têm confirmado:
O Brasil não tem desemprego o crescimeento vai ser de 3,2%(que miragem para a UE) e oscriminosos que governam devem ganhar as eleiçoes presidencias com maioria(vamos a ver se absoluta). Infimpara garvar as dores de cotovelo dos arautos da desgraça Brasilpode ultrapassar a Alemanha e Inglaterra mais cedo que se previa. Isto são factos...agora os sonhos cada um pode e deve ter os seus. Eu com ogoverno que láestá ebemamigodos portugueses desejo omelhor sucesso.

Impertinente disse...

O "não tem desemprego" é na versão oficial 5,3% e mais de 10% nos jovens - a realidade é provavelmente diferente (http://www.epochtimes.com.br/governo-manipula-para-baixo-taxa-desemprego-brasil/).
A taxa de desemprego em Portugal também foi inferior a 4% antes do euro e da grande festa socrática do consumo nos anos seguintes.
O «vai ser 3,2%» depois veremos. Também tivemos taxas de crescimento "aditivadas" pela despesa pública e chegámos onde estamos.
Conheço razoavelmente o Brasil e tenho na família dezenas de brasileiros (incluindo a minha mulher). Gosto do Brasil mas gosto mais da verdade.