Eficácia é fazer as coisas certas e eficiência é fazer as coisas bem, ou, dito de outra maneira, fazer as coisas que temos de fazer usando o mínimo de recursos. Idealmente deveríamos tentar ser eficazes e eficientes. O Estado sucial português, agora ocupado pelo PS, consegue o prodígio de ser frequentemente ineficaz e fazê-lo de forma geralmente ineficiente.
Ocorreu-me isso ao ler esta notícia que nos dá conta que para assistir um homem que tinha sido atropelado na IC2 e teve morte imediata foram enviados 8-veículos-8 dos bombeiros, GNR e INEM com 23-"operacionais"-23. Neste exemplo, a eficácia era simples porque se tratava apenas de retirar um cadáver, o que foi feito, usando recursos absurdamente exagerados.
Todos os dias temos exemplos de ineficácia e ineficiência do Estado sucial português. Ocorre-me um episódio anedótico passado há um par de meses a menos de 100 metros de minha casa. Um pequeno gato vadio introduziu-se debaixo de um carro e depois no compartimento do motor. A proprietária do carro e a sua filha tentaram extrair o gato sem sucesso e acabaram a chamar os bombeiros que chegaram com grande aparato num camião e num jeep com quatro "operacionais". Passado um bom quarto de hora, com duas dúzias de mirones a dar palpites, os "operacionais" ainda não tinham conseguido extrair o gato. Talvez cansado de tanta agitação o gato resolver finalmente pisgar-se e desaparecer.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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