Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

26/11/2010

Adivinhe quem escreveu

Cavaco Silva transformou o PSD num partido «feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias».

Este juízo sobre o papel de Cavaco Silva poderia ter sido escrito por muita gente. Salvo, evidentemente, por um apoiante da candidatura do homem que «se apresentou como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera». E muito menos um membro da comissão de honra da candidatura. Ou estarei enganado?

Sem comentários: