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28/11/2010

ESTADO DE SÍTIO: a privatização do chefe dos espiões

Quais as qualificações mais adequadas a um chefe de espiões? Ora que pergunta! Evidentemente experiência numa organização secreta, por exemplo a loja maçónica Mozart da Grande Loja Regular de Portugal. Qual o momento mais oportuno para o chefe dos espiões anunciar a sua demissão? Sem dúvida, nas vésperas duma cimeira da NATO na capital do país em causa. Para onde deve ir um chefe demissionário dos espiões usar as competências adquiridas como chefe dos espiões? Obviamente para o complexo político-empresarial socialista, por exemplo a banca do regime (BES ou Millenium bcp, que o disputam) ou, melhor ainda, para um dos apêndices da banca do regime (Ongoing) dirigido por um correlegionário da mesma loja (Nuno Vasconcelos).

Nem um protesto, nem uma indignação, apenas o reconhecimento do ex-ministro da Defesa Paulo Portas da necessidade de «reflexão». Quereis melhor prova de maturidade da nossa democracia?

[Estória contada pelo Expresso a propósito da saída anunciada de Jorge Silva Carvalho do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa]

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