Um estudo de Heloísa Perista e Pedro Perista do CESIS - Centro de Estudos para a Intervenção Social, inspirado nas ideologias da "identidade de género" e no combate à "assimetria de género", estimou que em 2019 se as actividades domésticas e de cuidados fossem remunerados com base no salário horário médio isso representaria 78 mil milhões. Dito isso assim, nem merece discussão é aritmética pura.
A coisa começa perder contacto com a realidade quando, escreve o Público que cita o estudo, os autores propõem que «as actividades dos agregados domésticos sejam objecto, periodicamente e de forma mais exaustiva possível, de contas satélite». Proposta que o Público, aka o Avante da Sonae, empolgado pelo mais puro lunatismo, transforma em tese no título da peça: «Se o trabalho doméstico e de cuidados não pago contasse, PIB subiria 36,2%».
Certamente, e aumentará até muito mais se nas actividades domésticas e de cuidados incluirmos os serviços sexuais no seio da família e os valorizarmos a preços médios de mercado. Considerando dois serviços recíprocos em cada coito (para evitar a discriminação de género cada uma pagaria o serviço do outro) e assumindo uma frequência média semanal de dois coitos por cada um dos 4 milhões de casais, a preços médios de mercado o PIB aumentaria mais de 80 mil milhões de euros ou quase 40%. Qed.
2 comentários:
Nunca será ditar o Grande Ausente : "Biblicamente setúpidos"...
Mas , isso sim, modernaços...
Correcção ,
Nunca será demais citar o Grande Ausente : "Biblicamente estúpidos"..
Mas, isso sim, modernaços...
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