O Dr. Costa escolhe-os a dedo
Após uma novela de duas semanas, demitiu-se o Dr. Miguel Alves, uma criatura da maior confiança pessoal do Dr. Costa. Antes de ser escolhido para secretário de Estado adjunto para a coordenação da comunicação, já tinha feito parte do gabinete do Dr. Costa quando este foi ministro da Administração Interna do Eng. Sócrates, de cujas manigâncias o Dr. Costa garante nunca se ter apercebido. A enriquecer o seu currículo, o Dr. Alves trabalhou numa empresa do Dr. Lacerda Machado, outro amigo do peito do Dr. Costa, administrador da holding do Sr. Mário Ferreira, dono da TVI, envolvido na compra dos helicópteros Kamov e na compra da VEM em que a TAP torrou 1.200 milhões, e mais tarde também administrador da TAP nacionalizada pelo governo do Dr. Costa.
O Eng. Sócrates pode ter ido embora, mas a sua obra ainda por cá anda
Há 12 anos o governo de então adjudicou ao consórcio ELOS a concessão do troço Poceirão-Caia do projecto TGV cujo contrato foi chumbado pelo Tribunal de Contas em 2012. O consórcio reclamou uma indemnização e um tribunal arbitral determinou em 2016 que era devido o pagamento de 150 milhões. O governo do Dr. Costa não aceitou a decisão e propôs uma acção de anulação, a que o consórcio responde em 2018 com uma acção de execução que com juros pode atingir 220 milhões.
Costa contra Costa
Decorridos seis anos, o Dr. Carlos Costa, na época governador do BdP, revelou agora em entrevista a Luis Rosa que foi pressionado pelo Dr. António Costa, a quem a Drª Isabel dos Santos se queixou, para manter na administração do BIC a filha do presidente de Angola, arguida num processo nesse país. A Drª Isabel dos Santos, que também era accionista da EFACEC, mantinha com o governo do Dr. Costa uma relação de proximidade (ilustrada na foto aqui ao lado com o ministro da Ecoanomia Dr. Caldeira Cabral).
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
Por falar em ministro da Ecoanomia e na EFACEC, esta empresa nacionalizada pelo governo socialista, depois de ter facilitado a entrada da Dr.ª Isabel dos Santos no seu capital pela mão do ministro da Ecoanomia de então, está há dois anos a tentar ser vendida pelos seus sucessores. Primeiro foi o Dr. Siza Vieira, que fez regularmente anúncios de venda iminente, e agora pelo Dr. Costa Silva que teve uma epifania retardada de três anos concluindo que o Estado sucial não vai recuperar todo o dinheiro dos contribuintes que o governo lá incinerou.
Com a nacionalização, o governo adiou a morte de uma EFACEC moribunda que o mercado já tinha condenado e proporcionou involuntariamente a oportunidade para vários quadros da empresa lançarem o seu próprio negócio, ao mesmo tempo que criava uma bolsa de emprego para a Vestas, a EDP e a Siemens recrutarem técnicos.
Já virámos a página da austeridade
Para executar o OE 2022 o governo teria de gastar até ao final do ano 34 mil milhões, o equivalente a cerca de 15% do PIB em três meses, o que não vai certamente acontecer e, em consequência, o orçamento terá défice nulo ou mesmo um superavit. Para o próximo ano o Dr. Medina propõe-se usar a mesma bitola e irá controlar directamente 3,2 mil milhões de euros podendo sujeitar essa verba a cativações arbitrárias. Se isto não é austeridade, o que será a austeridade?
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
Por falar em ministro da Ecoanomia e na EFACEC, esta empresa nacionalizada pelo governo socialista, depois de ter facilitado a entrada da Dr.ª Isabel dos Santos no seu capital pela mão do ministro da Ecoanomia de então, está há dois anos a tentar ser vendida pelos seus sucessores. Primeiro foi o Dr. Siza Vieira, que fez regularmente anúncios de venda iminente, e agora pelo Dr. Costa Silva que teve uma epifania retardada de três anos concluindo que o Estado sucial não vai recuperar todo o dinheiro dos contribuintes que o governo lá incinerou.
Com a nacionalização, o governo adiou a morte de uma EFACEC moribunda que o mercado já tinha condenado e proporcionou involuntariamente a oportunidade para vários quadros da empresa lançarem o seu próprio negócio, ao mesmo tempo que criava uma bolsa de emprego para a Vestas, a EDP e a Siemens recrutarem técnicos.
Já virámos a página da austeridade
Para executar o OE 2022 o governo teria de gastar até ao final do ano 34 mil milhões, o equivalente a cerca de 15% do PIB em três meses, o que não vai certamente acontecer e, em consequência, o orçamento terá défice nulo ou mesmo um superavit. Para o próximo ano o Dr. Medina propõe-se usar a mesma bitola e irá controlar directamente 3,2 mil milhões de euros podendo sujeitar essa verba a cativações arbitrárias. Se isto não é austeridade, o que será a austeridade?
(Continua)
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