O que é hoje verdade pode amanhã ser mentira
Numa semana, a actualização automática das pensões em 2023, apesar de prevista na lei, anteciparia em cinco anos o défice da Segurança Social e seria o inferno, pelo que foi descartada. Na semana seguinte, o excedente da SS no OE 2023 tinha -se multiplicado por dois e o défice só chegaria em 2060 e seria o paraíso. Decorrida outra semana, o saldo do FEFSS estava no final do 3.º trimestre 12% abaixo do mesmo período de 2021 e era o purgatório. Decorrida ainda outra semana, a actualização automática anteciparia défice da Segurança Social em dois anos e era o limbo.
Ineficiente, sempre. Ineficaz quando possível
Depois de garantido pela ministra de Justiça que nunca faltou nem faltaria papel, desmentindo a conclusão de inquérito do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, afinal a DIAP não tinha mesmo papel.
Após duas décadas a promover o progresso energético, nomeadamente na produção de electricidade,a Direção-Geral de Energia e Geologia concluiu que o sistema poderá não ser «capaz de dar resposta às necessidades de consumo de eletricidade em 2023».
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
A EFACEC é uma espécie de TAP terrestre. Nacionalizada por um governo do PS que sucedeu a outro governo do PS que havia facilitado a entrada de Isabel dos Santos, foi vezes sem conta anunciada a sua venda, a última das quais à DST. Esta última acabou de ser chumbada pela DGComp que considera um auxílio encapotado do Estado à DST.
Normal é o que o homem quiser
Fonte |
O diagrama mostra-nos que o normal do Dr. Rodrigo é bastante anormal, e os números seguintes de capacidade (TdW) e do nível de armazenamento, comparativamente com a população confirmam o que o número não só parece mas é muito mais baixo do que de outros países comparáveis:
- Portugal 3,7 / 87,6% (10,3 milhões)
- Áustria 95,5 / 86,8% (9,1 milhões)
- Hungria 67,7 / 79,2% (9,6 milhões)
- Holanda 139,0 / 93,0% (9,0 milhões)
- Chéquia 43,8 / 89,5% (10,7 milhões)
«Temos resultados, temos contas certas»
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) no seu relatório sobre o OE2023, aponta secretismo sobre eventuais encargos para os contribuintes em 2023, que no caso da TAP quer do Novo Banco, e o Conselho das Finanças Públicas põe em dúvida o cenário macroeconómico e a redução prevista na despesa de capital.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) no seu relatório sobre o OE2023, aponta secretismo sobre eventuais encargos para os contribuintes em 2023, que no caso da TAP quer do Novo Banco, e o Conselho das Finanças Públicas põe em dúvida o cenário macroeconómico e a redução prevista na despesa de capital.
(Continua)
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