«Nós não queremos trabalhadores a trabalhar até à exaustão: 40 anos de carreira e 60 anos de idade é mais do que tempo para estes terem uma carreira condigna. (...) Os trabalhadores têm de ter um bom patrão e esse patrão é o Estado.»
Poderia ter sido dito pelo apparatchik em chefe da CGTP, mas foi dito pelo secretário-geral da UGT ontem nas comemorações do 1.º de Maio. Secretário-geral que, segundo o semanário de reverência, também declarou que «a defesa dos direitos da função pública é a grande bandeira da UGT para os próximos anos». Isso significa que a UGT vai disputar à CGTP a clientela dos utentes da vaca marsupial pública que são, cada vez mais, o mercado único do sindicalismo?
E, se não for perguntar demasiado, onde é que já se viu um desses utentes trabalhar até à exaustão? E se a segurança social não puder garantir reformas aos 60 anos, como tudo indica?
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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