Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

25/08/2016

Chávez & Chávez, Sucessores (51) – Maduro, o herdeiro de Chavéz, & Erdogan, diferentes mas iguais

Outras obras do chávismo.

Termina hoje o prazo que Nicolás Maduro fixou à administração pública e às empresas estatais para demitir todos os gestores que assinaram uma petição para um referendo para o demitir. A oposição, que está a pressionar para o referendo ter lugar até o final deste ano, diz que alguns trabalhadores já foram despedidos. Este tipo de assédio dos funcionários públicos faz lembrar os tempos de Hugo Chávez, o antecessor do Maduro. Em 2004 ele aprovou a publicação de uma lista de 2,4 m pessoas que assinaram uma petição para um referendo contra ele; muitas dessas pessoas perderam os seus empregos. Numa altura em que a inflação está descontrolada, é uma tentativa desajeitada de um presidente impopular para imitar a táctica que pode não funcionar. Perder um salário público miserável é hoje muito menos importante do que nos tempos de Chávez. (Fonte: The Economist Espresso)

Note-se como regimes autocráticos aparentemente tão diferentes como o socialismo bolivariano e o estado muçulmano de Erdogan, usam o aparelho de estado como instrumento de opressão dos seus opositores.

Sem comentários: