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13/01/2015

CASE STUDY: António Champalimaud revolve-se na tumba (10)

Outras revoltas na tumba.

Quase um ano após o termo do exercício de 2013 está finalmente disponível o relatório e contas da Fundação Champalimaud com a opacidade do costume - por exemplo não é divulgada uma única nota às contas.

À primeira vista as coisas parecem estar a correr melhor, tendo-se invertido a delapidação dos fundos patrimoniais graças a resultados líquidos pela primeira vez positivos (21,8 milhões), em consequência de um forte aumento dos serviços prestados de 4,9 para 12,8 milhões, mas sobretudo dos «aumentos de justo valor» de 24,6 milhões presumivelmente devido à valorização das carteiras de títulos. Sem estes aumentos, provavelmente irrepetíveis, a exploração continuaria fortemente deficitária e teria sido necessário facturar praticamente o dobro para pagar os custos fixos.

O passivo cada vez mais pantagruélico ultrapassa em 60% os fundos patrimoniais. Não são propriamente boas notícias.

2 comentários:

CCz disse...

a seu tempo virá o pedido de apoio ao estadinho

Anónimo disse...

Qual quê! A patroa lianor é patroa pois o mefistófeles da viola alembrou ao finado (antes de se finar) que a dona lhe tinha autorizado comprar o Tota com o $$$ dele lá depositado. O que não era legal. Mas ela mandava no banco