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15/03/2024

A ciência de causas ambientalistas e os montados

Li aqui que o relatório final grupo de trabalho nomeado pelo ministro do Ambiente «com vista a avaliar as medidas de proteção de espécie protegidas, como os sobreiros e azinheiras, conclui agora ser necessário o "aumento das áreas de compensação por abate, bem como a exigência de uma garantia bancária, entre outras medidas, tendo em vista uma maior eficiência nestes processos". (...) As recomendações do grupo de trabalho surgem na sequência dos protestos em relação à autorização do abate de mais de 1.800 sobreiros no Alentejo para construir o parque eólico de Morgavel, em Sines».

Acendeu-se-me o desconfiómetro no hipocampo por que algures no córtex ou no subcórtex algo me dizia que os montados de sobreiros e azinheiras não estavam ameaçados e, a ser assim, esta coisa de exigir garantias bancárias e o triplo da área de compensação seria um completo absurdo. Como a minha ciência neste domínio é praticamente inexistente e me lembrava vagamente de ter lido algo sobre este tema, fui procurar.


Fui procurar e encontrei o post Factos e mitos sobre florestas em Portugal de Henrique Pereira dos Santos, que sabe certamente mais do tema a dormir do que este vosso escriba acordado, post para o qual remeto e do qual extraí o gráfico acima que, só por si, ilustra o estado em que se encontra a ciência de causas ambientalistas aninhada no colo do governo socialista e, suspeito, no colo dos governos do PS-D.

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