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31/07/2020

A lavandaria socialista já está a funcionar no Novo Banco


Foi este o título do diário da manhã DN sobre o relatório do TdC, É uma leitura abusiva do relatório mas está em linha com a campanha de lavagem em curso para branquear as responsabilidades do governo no acordo de venda do BES "bom" com o fundo Lone Star.

De facto como escreveu o jornalista António Costa (não confundir com o primeiro-ministro) no jornal Eco (O Novo Banco é uma história velha?) «os mecanismos de acompanhamento e de fiscalização criados para garantir o cumprimento dos termos do acordo não agradam a ninguém, desde logo ao Governo (e o atual governador, Mário Centeno) que os exigiu quando negociou os termos da venda. Bem pode o PS agora atirar areia para os olhos dos contribuintes com os nomes de Carlos Costa e de Sérgio Monteiro, mas quem assumiu o negócio, e até deu uma conferência de imprensa a anunciar as virtudes do acordo, foi António Costa (com Mário Centeno ao seu lado). Agora, o primeiro-ministro pede a intervenção da PGR num banco em que uma entidade pública (o Fundo de Resolução, liderado por Máximo dos Santos) tem 25% do banco e a responsabilidade de aprovar as vendas que são feitas. Há ainda uma comissão de acompanhamento de que nos lembrámos apenas por causa de uma prestação parlamentar do seu presidente (que é para recordar, mas não é pelos melhores motivos).»

No caso do Banif a lavagem é ainda mais escandalosa, como se pode ler neste post do Natal de 2015 com o título «Banif, o presente de Natal socialista. Nele se registou que Mário Centeno se vangloriou que o seu governo «fez em três semanas o que o anterior não fez em três anos»: salvou accionistas, obrigacionistas e grandes depositantes e fez os contribuintes pagar 1,7 mil milhões de euros, pelo menos.

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