Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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15/01/2019
ARTIGO DEFUNTO: As disputas de liderança partidária são todas iguais, mas há umas mais iguais do que outras
Quereis mais uma demonstração de como a imprensa do regime está enfeudada ao Partido Socialista? Reparai no modo como o desafio de Luís Montenegro a Rui Rio é tratada pelo jornalismo de causas e como é comentado pelos opinion dealers do regime. É a autofagia do PSD que devora os seus dirigentes, é a incoerência de Luís Montenegro que disse que não candidatava e agora candidata-se, é a disputa de lugares, etc. - um grande etc.
Comparai agora com a compreensão desse mesmo jornalismo e comerciantes de opinião perante o passado de lutas sem tréguas pelo poder no PS e com o que se passou recentemente com António Costa a apear António José Seguro, apesar de ter assinado com ele o «documento de Coimbra», depois da vitória de Seguro nas europeias por «poucochinho». Recordai que à vitória por «poucochinho» de Seguro se seguiu a derrota de Costa no ano seguinte, apesar do enorme desgaste do governo PSD-CDS forçado a aplicar o memorando assinado com a troika pelo agora acusado de vários crimes, primeiro-ministro de dois governos em que Costa foi ministro de um deles.
Reparai também na complacência com que Rui Rio é tratado pela imprensa do regime, porque vê nele o que ele vê em si próprio - um candidato a parceiro menor de Costa, um dois em um, sucedâneo de Jerónimo e Catarina -, em contraponto com hostilidade reservada a Luís Montenegro, não por causa de não estar à altura das suas ambições (talvez não esteja), mas porque se propõe combater o governo socialista da geringonça.
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3 comentários:
Prostituição em letra de forma, em telejornais e em mesas (de bestas) quadradas.
E assim vai vogando o "torrâozinho de açúcar"...
Entre o criptomarxista do Rio e o maçon do Montenegro, venha o Diabo e escolha.
Exacto(que solução séria para o país pode vir de um ou de outro?),e como disse o sr Rio(numa entrevista em 2011 a uma revista): "o regime pode ir borda fora e,pior que uma ditadura,a anarquia total se instalar".
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