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Um exemplo referido por Luís Miral Amaral, no Expresso, das consequências das políticas energéticas erradas que conduzem a ineficiências e a preços políticos e chutar o problema para a frente:
«Temos uma ponta de consumo a noite de 3900MW para uma potência instalada renovável, basicamente eólica produzindo a noite, de quase 6000MW, e durante o dia a ponta de consumo e apenas de 9500MW para uma potencia instalada total de 19000MW, pois e preciso ter redundância face a intermitência das renováveis. Investimos em excesso na eólica.
Era evidente para mim que iria ser difícil aos novos projetos fotovoltaicos entrarem sem preços políticos, não conseguindo financiamento bancário porque há o risco das receitas em mercado não permitirem pagar o investimento. Contratos de longo prazo com consumidores ajudariam a viabilizar esses projetos, mas a fraca interligação entre Espanha e França dificulta contratos com o Centro da Europa. Esse tipo de contratos (PPA) e aliás habitual nos EUA mas não na Europa.»
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