Não mencionei, contudo, a parte da indignação resultante do dito Machado ter sido condenado por envolvimento numa morte e ainda por crimes de violência, sequestro, posse de arma e discriminação racial. Na primeira fila dos indignados pudemos encontrar os suspeitos do costume - os berloquistas.
Como é público e notório, os berloquistas são admiradores (consoante a seita de origem) de Estaline, Trotsky e Mao, entre outros, e, lembrou o Blasfémias, deram guarida ao delinquente Luís Gobern Lopes, fundador do grupo terrorista FP 25, condenado por participação em execuções e atentados à bomba e, já agora, indultado pelo falecido presidente Mário Soares em 1995, e candidato autárquico pelo Bloco de Esquerda em 2017.
Temos nesta questão, portanto, dois aspectos. O primeiro e mais importante que, por ser óbvio, não mencionei é o da liberdade de expressão que os indignados querem limitar. O segundo, menos importante mas mais repugnante é a sua duplicidade. Os dois aspectos são porém indissociáveis porque toda a gente aceita a livre expressão das suas ideias, e, por isso, a pedra de toque que permite distinguir os democratas dos não democratas é a aceitação da expressão das ideias com que não concordam.
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