«A greve de hoje dos médicos é imoral em várias dimensões, desde logo porque nos faz aceitar muito melhor as greves em sectores com taxas de desemprego elevadas. Mas não só, esta greve é a demonstração do que seria, e será um dia destes, quando um Governo fizer de facto uma reforma do Estado, quando mexer na estrutura e nas competências, nos recursos humanos que afecta a cada função. Neste caso, o ministro da Saúde tem tido a habilidade política de cortar nas rendas do sector, e a indústria farmacêutica teria muito a dizer, e gerir um equilíbrio difícil com os médicos. Não conseguiu evitar a greve de Julho de 2012, mas, desde aí, pacificou a corporação. Com dinheiro. Foi o preço a pagar, financiado por todos os contribuintes.»
«As corporações e a reforma do Estado», António Costa no Económico
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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