Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

14/05/2013

Nem todos os obamas de Obama fazem felizes os obamófilos: episódio (61) – Um executivo bushista?

O fisco americano (IRS) está a ser investigado pelo Departamento de Justiça e pelo FBI por suspeita de discriminação abusiva e intimidação de grupos conservadores (Tea Party e outros). Está também em curso uma outra investigação por apreensão ilegal por investigadores federais de gravações de telefonemas de jornalistas da Associated Press.

Quem diria que este é um executivo de Santo Obama. Mais parece um executivo bushista, segundo a narrativa obamófila.

Actualização 1:
Entretanto, Steven Miller, o chefe do IRS, foi forçado a demitir-se por ter tido conhecimento de discriminação de grupos conservadores como o Tea Party que requereram isenção de impostos, em que podem ter estado envolvidos dezenas de funcionários do IRS. Se estes rigores estivessem em vigor por cá durante os anos dos governos de Cavaco Silva, teria havido uma purga na Direcção Geral de Finanças pelos seus rigores selectivos em relação aos desalinhados, segundo constava.

Actualização 2:
Como seria de esperar Santo Obama negou que tivesse conhecimento, mas o certo é que «U.S. Treasury Department’s inspector-general told senior Treasury officials in June, 2012, that he was investigating allegations that the Internal Revenue Service had targeted conservative groups, disclosing for the first time on Friday that Obama administration officials were aware of the matter during the presidential campaign year.» (The Globe and Mail)

Sem comentários: